RAÍZES MUSICAIS

André Lamounier teve grande influência musical familiar, tanto pelo seu lado materno como paterno. Seu avô materno, Gastão Lamounier (foto 1), foi um grande compositor de valsas no Brasil, destacando-se por inúmeras obras executadas nas décadas de 40 e 50, várias delas imortalizadas na voz de Silvio Caldas, Albenzio Perrone  e enraizadas no panorama musical brasileiro. Seu irmão Guilherme Lamounier (foto 2), compositor de vários sucessos nas décadas de 70 e 80, teve grandes sucessos como “Enrosca”, “Seu melhor amigo” , “Será que eu pus um grilo na sua cabeça”, regravadas por vários artistas brasileiros como Sandy e Junior, Fabio Junior, Paula Toller (Kid Abelha) entre outros. Seu avô paterno, Gijsberths van Lammeren (foto 3), pianista, violoncelista, professor de música e compositor Holandês de sucesso no final do século XIX, foi aluno de Theodor Leschetizky (foto 4) renomado Professor e Compositor Polonês radicado na Alemanha. Eles lhe proporcionaram uma herança artística brasileira e europeia, tanto pelo lado da música erudita como da música popular.

André Lamounier aprendeu técnicas de composição e de interpretação provenientes da escola de Beethoven conforme a árvore musical acima e confirmada na carta ao lado assinada pelo Professor Theodor Leschetizky endereçada ao seu avô paterno. Esse aprendizado passado por gerações musicais, proporcionaram uma educação musical rara já que Beethoven, quase não teve discípulos. Dessa forma, podemos constatar que:

Beethoven lecionou para Czerny que por sua vez, lecionou para  Theodor Leschetizky. Esse, deu aulas para o seu avô paterno Gijsberths van Lammeren (carta ao lado) que ensinou ao seu pai Johannus (Hans) van Lammeren que por último, passou todas as técnicas aprendidas da escola de Beethoven através das gerações,  para seu filho André Lamounier van Lammeren.

Essas raízes musicais resgatam a tradição musical de André Lamounier van Lammeren.